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Palestra de Maria Feliz no Congresso de Medicina Popular, Vilar de Perdizes - 2013

 

O tema:

ALZHEIMER


 

Alzheimer é um fantasma que provoca medo nas pessoas, sem estas saberem ao certo de que se trata. Alzheimer não é uma doença como tuberculose ou cancro. “Alzheimer é a história de um mito que foi criado para provocar medo, mobilizar dinheiro para investigações do cérebro, promover carreiras e para explicar a pessoas saudáveis que são doentes” criticou o neurólogo americano Peter J. Whithous. Alzheimer não é uma doença, mas mobiliza enormes mercados farmacêuticos onde ganham milhões de euros por ano.

Na verdade, nem os mais conhecidos cientistas e especialistas da medicina conseguem explicar o que é Alzheimer.

Nós conhecemos várias formas de demência e hoje em dia vivem bastantes pessoas em risco com este destino duro. O que se deve alertar é que por de traz dos sintomas de demência podem estar causas que não são demência. Essas podem ser depressão, diabetes, efeitos secundários das misturas de muitos medicamentos ou psicofármacos de longa duração, má circulação crónica de sangue, distúrbios hormonais, stress, cansaço ou insónias, excesso de medicamentos receitados de forma errada. Muitas vezes os médicos não reconhecem isso e falham no diagnóstico. Quando o médico não consegue explicar a irritação, a falta de memória, os distúrbios e percas de orientação, o diagnóstico é Alzheimer.

Para alguns especialistas as causas de Alzheimer devem ser gordalhões de proteína tóxica no cérebro, para outros deve ser infecções, diabetes, inflamações e excesso de metais como ferro, zinco e alumínio no organismo.

Os representantes das universidades, os especialistas e cientistas contradizem-se a eles próprios nas entrevistas e nas conferências sobre Alzheimer. Até hoje nenhum especialista ou médico conseguiu diagnosticar de forma CERTA o Alzheimer. Nem mesmo com o auxílio das novas tecnologias, se pode diagnosticar Alzheimer ou demência. Assim e não existem provas seguras de que se possa diagnosticar com antecedência.

Tudo começou há 100 anos, na clínica psiquiatrica em Frankfurt, Alemanha. Em 1901 tratou o médico, Alois Alzheimer, a paciente Augusta Deter (51 anos de idade) que tinha sintomas de demência grave. Durante poucos meses a Augusta enfraqueceu bastante na memória, ficou mais inquieta e começou esconder coisas na sua casa em todo o lado. Em pouco tempo esqueceu-se de como fazer contas, escrever e responder de forma correta às questões. O que ela tinha eram sintomas de demência grave, só uma coisa não era normal: Augusta era jovem de mais para demência. Normalmente estes sintomas só surgem em pessoas com 70, 80 ou 90 anos. Ela ficou internada na clínica e depois de 5 anos ela morreu. O Alois Alzheimer pediu depois da morte dela o cérebro para investigar. Ele encontrou placas amilóides e fibrilares no microscópio. Médicos legistas já encontravam placas amilóides e fibrilares no cérebro de cadáveres, que foram até morte muito inteligentes, fortes na memória e activos… Alois Alzheimer não encontrou explicações certos. Nos registos clínicos de Alois Alzheimer ficou indicado: distúrbio mental simples.

Neste tempo começou uma concorrência entre os médicos da psiquiatria e cada nova doença psiquiátrica descoberta, era prestígio para o médico que a descobrisse. Em 1910, criou o chefe de Dr. Alzheimer, Emil Kraeplin, a doença Alzheimer no seu livro “Psiquiatria” para a Universidade e ficou oficialmente publicado. Mas, não provocou interesse nos médicos e a história foi esquecida. Mais tarde, nos anos 70, na América e nos países industrializados, surgiu um envelhecimento precoce da sociedade. Ali começou o negócio com o medo do envelhecimento e esquecimento. Milhões de pessoas tomam medicamentos que prometem travar a destruição do cérebro e fortificar a memória. Na verdade, até hoje não há testemunhos verdadeiros que comprovem que estes medicamentos são úteis. Um certificado da parte da investigação cientista NUNCA foi publicado. O que é menos conhecido é que o medicamento “Ebixa” para Alzheimer que está no mercado é a substância que foi já usada para diabetes e mais tarde para Parkinson… com poucos ou nenhuns resultados…, sendo actualmente utilizada no tratamento do Alzheimer.

A verdade é que milhões de pessoas em tudo o mundo tomam medicamentos para acalmar, para dormir e para as dores. Estes medicamentos, provocam a curto prazo efeitos secundários, mas para pessoas com mais de 60 anos de idade os efeitos secundários acontecem quatro vezes mais, do que em pessoas mais jovens, como por exemplo: irritações, dores de cabeça e distúrbios nas articulações. Pior ainda, depois de algumas semanas de tomar o medicamento aumentam os sintomas para o que a pessoa toma o medicamento. Isso é ansiedade, ataques de pânico, excesso de suar, insónias, alucinações, agressões, agitações e psicoses.

Em 2010 na “Nature Neuro-sciencie” foi divulgado o estudo de que poucas horas depois de tomar medicamentos anti-psicóticos começa a diminuir o volume de cérebro numa região importante. Interessante é, que deste 1957, medicamentos como anti-psicóticos (psicofármacos) são usados nas clínicas, hospitais e lares para acalmar pessoas dementes. É muito conhecido que anti-psicóticos provocam Neurolepsia e os efeitos secundários destes medicamentos são: risco de enfarte, diabetes, falha de memória, risco de cair, doenças do sistema circulatório. Tomando isso durante longo tempo reduz a possibilidade de não conseguir falar…já depois das primeiras semanas de tomar Neurolépticos ou antipsicóticos (como Risperdal, Zyprexa, Seroquel, Abilify) aumenta o risco de morrer para idosos com demência, alerta o” New England Journal for Medicine”, 2009. Hoje em dia, usam-se estes Neurolépticos não só para acalmar idosos, mas também para acalmar crianças suspeitas no comportamento. Antigamente eram usados estes medicamentos só para esquizofrenia e mania.

Com o envelhecimento aumenta o consumo de medicamentos para depressão, dores, tenção alta, Parkinson, anti-histamínicos, relaxantes musculares, corticosteroides, medicamentos para quistos e úlceras.

Isso deve tocar alerta e dar momentos de reflecções.

O conhecimento do perigo deve causar em cada pessoa riscada o início da mudança:

- na forma da vida e na alimentação

- substituir medicamentos químicos com medicamentos natural onde é possível

- sair da solidão

- aprender com pessoas que apresentam sanidade

- ocupar o tempo de forma mais útil e vivendo em prevenção de saúde

- procurar uma vida equilibrada em comer, beber, trabalhar e descansar e nunca perder a Fé.

A situação familiar:

- os idosos necessitam de mais atenção e sentido da vida, precisam de saber e entender o seu valor na sociedade e na própria família. Necessitam de sentir satisfação, respeito, felicidade e sentirem-se acarinhados. Sendo muito importante terem tarefas na família.

- pessoas idosas, mas também jovens, têm medo da solidão e esta provoca o caminho para a depressão, para os medicamentos e depois de dependência destes chegará o risco a demência

- reunir as familiares e amigos, evitando a solidão e desta forma diminuir e evitar os abusos.


 

Graças á vida


 

Maria Feliz

 

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